terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Dica da Semana D. Incubadora de Empresas e Negócios de Design


Simplexity Thinking: o caminho da inovação sem atalhos

Para quê complicar se podemos simplificar? Na verdade, uma nova corrente de pensamento visando à inovação chamada Simplexity Thinking indica que, para atingir a eficiência, é necessária, em primeira instância, a busca deliberada por problemas “complexos”. Simplificar problemas excessivamente, pode levar a soluções paliativas e de curto prazo.

Para o especialista e idealizador do método, Min Basadur, professor no curso “Criatividade para Inovação – um novo processo” do CIC ESPM, e na área de inovação na McMaster University, boas empresas falham porque se tornam muito complacentes. Estudos indicam que empresas mais conservadoras criam metas e rotinas pré-estabelecidas às suas equipes, o que limita a criatividade e inibe o desenvolvimento de uma postura mais pró-ativa.

“Essa tradição faz com que as organizações tropecem no erro mais comum: a busca por resultados em curto prazo, no qual avaliam prematuramente uma situação, em vez de criar alternativas e selecionar as melhores opções para melhor desenvolvê-la”, explica.

Quatro passos para “complicar”

O consultor explica que é importante, durante o andamento do processo, conter o impulso de antecipar julgamentos, sob o risco de perder algo no caminho. Basadur idealizou o sistema com base em quatro etapas:

Geração na etapa na qual se procuram problemas para resolver;
Conceituação é estágio de definição e, porque não, complicação do problema a ser resolvido;
Otimização é etapa de criação de soluções que atendam ao máximo de complicações, detalhes e desdobramentos do problema;
Implementação é escolhida a solução mais completa, é hora de colocá-la em ação.

Fonte - HSM

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