Uma metodologia para resolução de problemas complexos dos negócios em construção permanente
Por Rique Nitzsche
"Nada é permanente, salvo a mudança."
(Heráclito de Éfeso, filósofo pré-socrático, 535 a 475 a.C.)
(Heráclito de Éfeso, filósofo pré-socrático, 535 a 475 a.C.)
Grandes empresas tendem a transformar uma experiência bem sucedida em
um padrão funcional em tempo integral, como uma linha de montagem. As
pequenas empresas também. Organizações humanas tendem a buscar o
controle total sobre seus processos, mesmo os mais criativos. Antes que
vocês pensem que estou falando mal das empresas, todos nós tendemos
absorver os eventos transformadores em rotinas mentais sujeitas ao nosso
controle.
As empresas precisam de processos que possam ser aprovados e
replicados, mesmo sabendo que alguns deles serão apenas muletas para
justificar possíveis futuros fracassos (como deu errado, se eu segui
todos os procedimentos?). Estamos envolvidos por um gigantesco impasse
da economia mundial tentando buscar justificativas no passado, presos
aos modelos tradicionais.
Nesse mesmo momento, a palavra inovação está se transferindo para as
placas de sinalização das portas da comunidade de negócios, indicando
que cada profissional que estiver atrás dessas portas faz parte do
esforço de inovação da empresa. Mesmo assim, existe uma sensação no ar
que indica que as organizações não sabem bem o que é inovação, embora
desejem ser inovadoras.
As empresas que sobreviveram bem às crises sucessivas depois de 2008
não parecem ser conformistas. "Tudo o que estimula a acomodação é ruim
para o país." Foi uma das frases do presidente da Ambev, João Castro
Neves, em maio de 2012 quando a empresa se tornou a maior companhia
privada brasileira por valor de mercado.
Fonte - Portal da Administração
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