segunda-feira, 2 de abril de 2012

Fomento


Brasil precisa criar círculo virtuoso baseado em inovação

Regis Assao – consultor em inovação da Allagi

Crescimento econômico sustentável e consistente é um resultado que passa pelo aumento da produtividade e de valor agregado. A chave para esse desafio está na capacidade inovadora do setor produtivo, especialmente considerando-se um mercado no qual os concorrentes investem pesado na geração de novos produtos e serviços.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação já deu mostras de que está empenhado em criar condições favoráveis para colocar o Brasil nesse rumo. Há diversas opções de financiamento e fomento para inovação, tanto na Finep, quanto no BNDES. Duas iniciativas bastante interessantes são o Inova Brasil, da Finep, e o Inovação Tecnológica, do BNDES. Ambas oferecem linhas de financiamento com taxas de juros fixas a partir de 4% ao ano, o que é visto pelo mercado como uma taxa de juros negativa, uma vez que é inferior à inflação. Além disso, pode-se tomar financiamento a 4% e aplicar os recursos próprios a taxas próximas da Selic.

Adicionalmente, desde o ano passado, a Finep tenta criar condições especiais para as empresas que tomam financiamentos no Inova Brasil, como a concessão de recursos não reembolsáveis: até 10% do valor do projeto seriam concedidos sob a forma de subvenção econômica para o estabelecimento de parcerias com universidades e institutos de pesquisa, conhecidas como ICT’s; e outros 10% poderiam ser utilizados para fixação de mestres e doutores na empresa. É o que a Finep tem chamado de “vouchers ou cupons de P&D”.

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Fonte- Open Innovation

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