Por Lígia Fascioni
Donald Norman, um dos sujeitos mais polêmicos da história do design, publicou, em 1988, o icônico “The design of everyday things”, onde tascava a língua nos objetos que não eram funcionais (com razão, diga-se de passagem). Tudo girava em torno na funcionalidade e da usabilidade, da função e da forma, de maneira completamente lógica e desapaixonada. Mas Norman é um sujeito curioso e muito, muito estudioso.
Ele se embrenhou pela área da ciência cognitiva para enfrentar as críticas dos designers, segundo ele mesmo, merecidas, de que, pelo livro dele, os objetos seriam todos muito úteis e usáveis, mas muito, muito feios também. No ótimo “Design emocional: porque adoramos (ou detestamos) os objetos do dia-a-dia”, Donald admite que só agora compreende o quanto a emoção é importante para a vida da gente. Funcionalidade e usabilidade continuam importantes, é claro, mas sem diversão e prazer, alegria e entusiasmo, e até ansiedade e raiva, medo e fúria, nossas vidas seriam um tédio.
O moço também começou a prestar atenção na questão estética, na atratividade e na beleza (por que as pessoas “sérias” têm tanta vergonha de dizer que adoram de coisas bonitas?). Norman se deu conta de que ele estudava a ciência da cognição como um verdadeiro CDF, mas deixava a estética e a emoção de lado. E havia um paradoxo entre seu eu científico e seu eu pessoal, digamos assim (o sujeito curte muito visitar galerias de arte e concertos).
Ele reparou que tinha em casa uma coleção de bules de chá caríssimos, sendo a maior parte deles impossível de ser usado (Norman prefere uma chaleira japonesa sem nenhum glamour para o dia-a-dia). Os bules, para ele, são esculturas artísticas; é um bálsamo olhar para seus tesouros todo dia quando acorda. Cismado com a questão, juntou a ciência e a psicologia da cognição, o design, a engenharia e a ciência da computação para achar uma resposta para esse enigma. E achou.
Donald Norman, um dos sujeitos mais polêmicos da história do design, publicou, em 1988, o icônico “The design of everyday things”, onde tascava a língua nos objetos que não eram funcionais (com razão, diga-se de passagem). Tudo girava em torno na funcionalidade e da usabilidade, da função e da forma, de maneira completamente lógica e desapaixonada. Mas Norman é um sujeito curioso e muito, muito estudioso.
Ele se embrenhou pela área da ciência cognitiva para enfrentar as críticas dos designers, segundo ele mesmo, merecidas, de que, pelo livro dele, os objetos seriam todos muito úteis e usáveis, mas muito, muito feios também. No ótimo “Design emocional: porque adoramos (ou detestamos) os objetos do dia-a-dia”, Donald admite que só agora compreende o quanto a emoção é importante para a vida da gente. Funcionalidade e usabilidade continuam importantes, é claro, mas sem diversão e prazer, alegria e entusiasmo, e até ansiedade e raiva, medo e fúria, nossas vidas seriam um tédio.
O moço também começou a prestar atenção na questão estética, na atratividade e na beleza (por que as pessoas “sérias” têm tanta vergonha de dizer que adoram de coisas bonitas?). Norman se deu conta de que ele estudava a ciência da cognição como um verdadeiro CDF, mas deixava a estética e a emoção de lado. E havia um paradoxo entre seu eu científico e seu eu pessoal, digamos assim (o sujeito curte muito visitar galerias de arte e concertos).
Ele reparou que tinha em casa uma coleção de bules de chá caríssimos, sendo a maior parte deles impossível de ser usado (Norman prefere uma chaleira japonesa sem nenhum glamour para o dia-a-dia). Os bules, para ele, são esculturas artísticas; é um bálsamo olhar para seus tesouros todo dia quando acorda. Cismado com a questão, juntou a ciência e a psicologia da cognição, o design, a engenharia e a ciência da computação para achar uma resposta para esse enigma. E achou.
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