por Juliana Elias
Quanto mais clientes eu tiver, mais chances a minha empresa terá de crescer e se estruturar. Certo? Bem, não necessariamente. Ter poucos clientes – mas os clientes certos – pode muitas vezes ser uma melhor solução.
É o que mostrou um acompanhamento feito por dois pesquisadores, ao longo dos últimos seis anos, com 180 jovens empresas britânicas da área de tecnologia.
Conheça alguns fatos levados em consideração:
A quem interessa o seu cliente. A principal coisa a se considerar em um negócio que será baseado em apenas um ou dois clientes é quem são estes clientes. Fornecer produtos ou serviços para uma companhia de porte, seja uma Apple, uma GM ou uma Petrobras, garante reputação à jovem empresa no mercado. “As outras empresas pensarão: ‘se a GM usa esse cara, nós também podemos usar’”, explica Helena.
Bons clientes são grandes referências – e bons padrinhos. Fornecer para uma grande empresa pode ser também uma forma de conhecer novos contatos. Helena cita o exemplo de um jovem imigrante indiano que, ao abrir uma pequena companhia de desenvolvimento de sites em Nova Jersey, focou os negócios na exclusividade e conseguiu um contrato com uma das maiores companhias de TI da região. O resultado foi que a própria companhia o apresentou para outras áreas internas e para outros clientes também, ampliando assim os seus negócios.
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