Resíduos da siderurgia são utilizados para criação de obras de arte
Limalha de ferro, sucata de cobre, areia de canal, grafite granulado. Os itens, que compõem a lista de descartes das indústrias siderúrgicas, quem diria, foram parar em obras de arte. Eles serviram de matéria-prima para as obras do artista plástico e professor da Escola de Guignard da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), Eymard Brandão.
As telas, montadas sobre portas de madeira em estado bruto, compuseram a exposição “Arte em Resíduos”, instalada nos meses de junho e julho no Centro Mineiro de Referência em Resíduos, da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), e que terá itinerância por Minas Gerais e outros estados.
O trabalho, apoiado pela FAPEMIG, foi resultado de dois anos de pesquisa, a fim de identificar as melhores matérias-primas e seus possíveis usos. O artista descobriu, por exemplo, que é possível pintar com limalha de ferro oxidada. O suporte em porta de madeira, chamado de prancheta no estado bruto, também foi uma inovação. “A porta de madeira possui uma estrutura que impede que ela empene. Como lidei com materiais novos, que molham, umedecem, têm ácidos, colas e vernizes, eu precisava de uma material mais resistente”, explica Eymard Brandão.
Fonte - Fapemig
Acesse- http://revista.fapemig.br/materia.php?id=652 e leia a matéria completa.
Sigam-nos: @incubadoraIED
Nenhum comentário:
Postar um comentário